Roma

Roma tem o apelido de “cidade eterna”, e não é por acaso. A todo o momento, o turista se depara com monumentos, fontes, igrejas… A cada esquina, uma surpresa. A história, em Roma, não está mais nos livros, e sim, bem em sua frente.

O trânsito é caótico, hordas de turistas invadem a cidade na alta temporada, mas quem se importa? Tudo se releva quando se entra nos Museus Vaticanos, em busca da tão esperada visão da Capela Sistina que, em tamanho, é muito maior no nosso imaginário, mas não perde o brilho e a admiração que causa e, nada se compara a ficar parado, ali, imaginando Michelangelo concebendo a sua obra. Infelizmente, na Capela Sistina não é possível tirar fotos, mas nada que a loja de souvenir do museu não resolva com imagens da Capela nos mais diversos tamanhos. Para compensar, a Basílica de São Pedro é liberada para fotos. Não se tem adjetivos para a Basílica. A casa da Igreja Católica é grandiosa, extraordinária. Não perca a Pieta, de Michelangelo, e a Estátua de São Pedro; dizem que é na Basílica onde ficam os restos mortais do Santo.

Carros em rua de Roma: estacionar na faixa de segurança é comum

(crédito: Correr pelo Mundo)

Detalhe da Basílica de São Pedro

(crédito: Correr pelo Mundo)

Voltando às lojas de souvenir, elas são, em Roma, muito peculiares. Estão por todo o lugar e vendem de tudo, de imagens de santo a fantasias de gladiador e roupas íntimas com as cores da bandeira italiana.

O Coliseu: dispensa apresentações

(crédito: Gunnar Bach Pedersen)

A comida é muito boa e acessível na capital dos italianos. É possível almoçar em um restaurante, sentado confortavelmente em mesas na calçada, por cerca de €10 por pessoa, com vista para uma das construções mais impressionantes: o Coliseu. O almoço é simples, mas a vista compensa. Não se deixe abalar pelas filas e visite este antigo anfiteatro de quase 2.000 anos de existência, que conseguiu sobreviver a tantos terremotos, guerras e saques.

Parece mentira, mas é possível almoçar com vista para o Coliseu por cerca de €10 por pessoa

(crédito: Correr pelo Mundo)

O Coliseu fica em uma região muito agradável de se caminhar e que, não por acaso, é o local de largada da Maratona de Roma. O Fórum Romano, o Arco de Constantino e o Monte Palatino também estão na “vizinhança”.

O “Bolo de Noiva”: Monumento a Vittorio Emanuele II

(crédito: Wikimedia)

Para quem quer ter uma visão geral da Roma antiga, não pode perder uma visita ao Monumento a Vittorio Emanuele II. Fácil de encontrar, era chamado de “bolo de noiva”, por ser gigantesco e todo em mármore (é fácil de avistá-lo de diversos pontos da cidade). Foi construído para comemorar a unificação italiana, no século 19, e o acesso a ele é gratuito (com exceção dos elevadores). Suba as escadarias e deleite-se com a visão de Roma aos seus pés.

Vista do topo do Monumento a Vittorio Emanuele II: inesquecível

(crédito: Correr pelo Mundo)

E a Fontana di Trevi? É verdade quando dizem que nos deparamos com ela por acaso. E é muito emocionante vê-la pela primeira vez. Pelas estreitas ruas da parte norte do centro de Roma, vamos caminhando, e quando vemos, lá está ela, a Fontana di Trevi. Não é tão pequena quanto dizem. E, aqui, novamente, não se deixe abalar pela quantidade de turistas ao seu redor. Chegue pertinho da fonte e atire uma moeda. Dizem que é a garantia de um dia voltar a Roma. Depois da moeda, curta a vista saboreando os tradicionais gelatti italianos, em fartura nas inúmeras sorveterias ao redor da fonte.

Fontana di Trevi à noite

(crédito: Correr pelo Mundo)

Esta parte norte do centro da cidade é uma das mais interessantes, pois oferece muitas atrações. Ali também está a Piazza di Spagna, com suas escadarias e, aos seus pés, a Fontana della Barcaccia. O local é tema de inúmeras telas dos artistas locais, que você encontra no topo das escadas, próximo à Igreja Trinità dei Monti. Vale a pena admirar as telas e, se alguma lhe agradar, levar uma para casa. Mas lembre-se de pechinchar – você pode obter descontos consideráveis.

As escadarias da Praça de Espanha

(crédito: Arpingstone)

Quase em frente da Fontana della Barcaccia está uma das ruas mais sofisticadas de Roma: a Via Condotti. Casa das grandes grifes – italianas e internacionais –, vale a pena caminhar pela rua, mesmo que seja apenas para admirar as vitrines.

Já saindo da Piazza di Spagna e seguindo pela Via del Babuino chega-se a Piazza del Popolo, ou Praça do Povo. Aliás, esta região é apelidada de Tridente pela forma das quais três grandes avenidas saem da praça: Via di Ripetta, Via del Babuíno e Via del Corso. Esta última, uma grande avenida comercial, desde grandes cadeias internacionais como lojas mais acessíveis.

Piazza del Popolo

(crédito: MarkusMark)

Mas agora, vamos às coisas práticas: hospedagem em Roma é muito cara, se comparada a outras importantes capitais européias, como Madri, Lisboa e Berlim. É difícil encontrar algo de qualidade por menos de €90 por noite. Sugerimos você pesquisar, pesquisar, pesquisar. Busque sites de avaliações de hotéis (nosso preferido é o TripAdvisor.com), veja fotos dos quartos e demais estruturas do hotel (alguns não possuem elevadores!) e busque reservar com antecedência.

Evite se possível a alta temporada: os meses do verão tornam Roma um verdadeiro formigueiro de turistas, e as chances de que você perca mais tempo em filas do que visitando efetivamente os monumentos é grande.

Outro ponto prático com relação à Roma é que os city tours são muito caros, também se formos comparar à outras cidades da Europa. Assim, sugerimos que você reserve um hotel localizado centralmente e faça os passeios a pé, descobrindo todos os segredos da cidade. Para as atrações mais afastadas, o metrô oferece um bom serviço.

Roma possui dois aeroportos: Fiumicino, o principal, de onde chegam os vôos internacionais. Dali, existem trens para a estação de Termini por volta de €11. Se você preferir um táxi, prepare-se para desembolsar cerca de €40. Já o aeroporto de Ciampino recebe os vôos regionais e das cias aéreas de baixo custo. Há uma linha de ônibus que sai com certa freqüência deste aeroporto, por menos de €10. Um táxi até o centro de Roma, partindo de Ciampino, custa cerca de €30.

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Nossas dicas para quem quer correr em Roma: já pensou em fazer um tour enquanto corre? Há uma empresa especializada nisso. Um guia – que também é corredor – leva os turistas a conhecer Roma correndo, de acordo com o seu ritmo, com a utilização de monitores cardíacos e levando em consideração o seu interesse. Algumas rotas podem ser visualizadas neste link, e podem ser aproveitadas também por aqueles atletas que buscam opções de percurso na capital italiana. O nome da empresa é Sight Jogging, e o website é http://www.sightjogging.it/index_eng.html.

Crédito fotos:

Basílica de São Pedro: Andreas Tille

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